Fim de férias

As férias no hemisfério Norte estão terminando, e a partir da próxima semana a liquidez vai voltar a plena carga nos mercados internacionais. A turma do FED não deve ter descansado tanto, pois a volatilidade dos últimos meses deve ter preocupado. Ouvi algumas entrevistas de membros do comitê e o assunto de diminuir os helicópteros, já não é segredo, em suas respostas aos jornalistas, enfatizavam que dependerá do FOMC. A impressão que tenho é que somente algum dado muito ruim poderia postergar esta decisão.

Como em todos os meses, na primeira semana do mês é anunciada a taxa de desemprego, a deste mês vai dar indicação para a ação ou não do FED. Eu venho escrevendo bastante sobre este assunto, observando as dificuldades estruturais em que o mercado de trabalho americano se encontra.


Desde a crise de 2.008, e comparando-a as anteriores, o mercado de trabalho ainda não recuperou aqueles níveis anteriores. Acima pode-se observar uma estimativa de data em função de algumas premissas de criação de vagas.

O SP500 vem tendo uma performance negativa nos últimos 30 dias, com queda de aproximadamente 5%, os motivos são o receio da retirada dos helicópteros e a situação na Síria, que vem piorando dia a dia. No post os-jovens-americanos-estão-felizes?, apontei o nível de 1.630 como pivô, e até o momento este movimento não merece preocupação, porém daqui em diante passa a ficar no radar. .

Outra característica que merece atenção é a formação desta pequena queda, que do ponto de vista técnico, é característica de um movimento de reversão da alta (em azul). É bem provável que nos próximos dias, depois de uma recuperação aos níveis de 1.670/1.680, vamos nos aventurar numa venda.

O SP500 fechou a 1.634, com alta de 0,27%; o real a R$ 2,3423, com baixa de 1,22%; o euro a 1,3341, com baixa de 0,40% e o ouro a US$ 1.417, sem variação.
Fique ligado!

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