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Jogando na defesa

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O mercado aguarda ansiosamente a posse do “Já-Presidente” Donald Trump, o motivo é duplo: movimentos contrários à Trump, organizam planos de protestos por todo país com a possibilidade de distúrbios. Sua popularidade é uma das mais baixas para o início de um governo; do ponto de vista do mercado, fica a expectativa de alguma menção em seu discurso de posse em relação ao comércio com a China, esta é a maior preocupação do momento. Como citei ontem, o Presidente Chinês deu seu recado em Davos, mas imagino que eles - os chineses - não estão de braços cruzados. Fico pensando qual seria o seu plano B. Uma ação que pode ameaçar os EUA e porque não todo mercado financeiro é o volume de títulos americanos detidos pela China. São trilhões de dólares que se colocados à venda, de forma maciça, forçaria a taxa de juros a subir de forma descontrolada, provavelmente levando a economia mundial à recessão. Mas não acredito que usem essa arma de imediato, talvez ameaças nesse sentido cas

Andando no vacuo

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Como havia comentado na semana passada, o dólar vem perdendo força no início deste ano.  Uma das razões deve-se ao comentário do “Já-Presidente” Trump que resolveu atuar como se já estivesse no cargo. Numa entrevista ao Wall Street Journal, disse que a moeda americana está “muito forte” e o motivo disso não é porque os EUA vêm apresentando melhoras em sua economia, mas por conta da China segurar a cotação de sua moeda, o Yuan. Até agora não sei quanto Trump aterroriza seus oponentes para obter vantagem ou se está disposto a ir para o pau. No caso específico da moeda chinesa ele está muito mal informado, pois a China está agindo no mercado de câmbio para evitar uma desvalorização maior de sua moeda, o que é exatamente o inverso do que disse Trump. Na verdade, se existiu manipulação do yuan, isso aconteceu há vários anos. Agora o movimento é o inverso! Entretanto, se este movimento de curto prazo do dólar foi motivado por seu comentário, deverá reverter mais à frente, visto

Lições de Vida

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O Mosca voltou! Como sempre, os primeiros dias, depois das férias, ainda predomina uma certa desconexão com o mercado e notícias econômicas. O post de hoje versa sobre 10 dicas que se aprende com a experiência extraída na área de investimentos. Gostaria de ressaltar que na agenda desta semana existem 3 eventos que merecem destaque: a fala da Primeira Ministra Inglesa Theresa May amanhã onde irá expor sua visão sobre a saída da Inglaterra da Comunidade Europeia; a posse de Trump no dia 20 próximo que vem metralhando com maior intensidade as montadoras, a CIA e qualquer um que se opõe a suas ideias; e por último o World Economic Forum que se realiza em Davos, começando hoje e programado para terminar no dia 20 de janeiro. A diferença de uma pessoa burra, de uma pessoa inteligente, e que a última aprende com seus erros enquanto a primeira repete. O processo de investir não é diferente e a atenção que se deve dar aos erros cometidos. Essa atividade envolve a parte emocional, e

Back to the Present

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A partir de segunda-feira o Mosca retorna sua publicação diária. Depois de 4 semanas acompanhando os mercados de forma mais ampla, chega ao fim essa fase. Naturalmente a volta é difícil, o ser humano tem uma tendência de optar pelo mais fácil, confortável. Depois de ter pedalado mais de 500km, minha condição física surpreendeu. Porém tudo isso é de pouca valia aos meus leitores. Vamos lá, retornar ao dia a dia dos mercados. Coletei alguns gráficos nesta última semana que achei interessante. O primeiro mostra que as coisas não estão tão mal na Europa, como o Mosca vem observando ultimamente. Agora, alguns analistas já apontam o ECB como Behind the Curve , o que eu também concordo.   O próximo mostra a variação de juros nos títulos soberanos de diversos países. Como se pode notar, a tendência é de queda generalizada, onde o Brazil é o recordista. Observo que está não é a taxa SELIC, mas das LTNs de 10 anos. Acredito que esse mesmo gráfico ao final de 2017 será bem dife

O cara é bom de Marketing

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Sou obrigado a reconhecer que Donald Trump é muito astuto e consegue atingir seus objetivos, por enquanto, de forma certeira. Vejamos alguns fatos: 1.        Conseguiu colocar os chineses na retaguarda ao telefonar para o Presidente de Taiwan. No mínimo deu um lance totalmente imprevisível, tocando num ponto fraco da política externa daquele país. Resumiria: pisou no calo deles. 2.        Agiu sobre algumas empresas americanas ameaçando represálias caso instalassem suas fábricas fora do EUA. Esta semana a Ford, sem nenhuma interferência sua, decidiu cancelar seu investimento numa fábrica a ser instalada no México. Sobre este ponto de vista, imagino que nenhum empresário seria louco de anunciar algo em contrário. Meteu medo nos CEO. 3.        Em relação a espionagem dos Russos na campanha de Hillary Clinton, apontado pelo serviço de inteligência americano, Trump incialmente buscou minimizar o assunto. Depois voltou atrás quando essa agência se posicionou de forma firme.

Happy Dollar!

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O dólar resolveu dar uma pausa neste final de ano e deu uma colher de chá às outras moedas, inclusive o real. Infelizmente, fomos estopados em nossa posição de dólar contra o real, com uma perda de 1,36%. Cést La Vie! Este último post do ano é para concluir os trades de 2016. Não vou fazer uma análise mais detalhada do dólar contra o real pois acho que ninguém está no "clima", inclusive o Mosca , afinal estamos em ritimo de Réveillon. A partir de agora, passo a acompanhar o intervalo de R$ 3,50 para cima e R$ 3,12 para baixo. O meio é o que deve acontecer nos próximos dias. Na minha volta, faço uma análise mais detalhada, ou anted disso, caso haja um rompimento desses níveis acima. A tabela abaixo apresenta o resultado deste ano, veja a seguir as principais estatísticas: Foram propostos 24 trades no ano, desses, 10 ganhadores com um acumulado de 34,21% (média de 3,4%/trade), 7 perdedores com uma perda acumulada de 9,81% (média de 1,4%/trade), e 7 cancel

Merry Christmas

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Como havia comentado, farei hoje uma breve atualização de nossas posições, além de alguns dados que selecionei durante a semana. Quando o assunto é EUA, Donald Trump ainda domina o noticiário. Está ficando cada vez mais claro que o troglodita vai pelo caminho que orientou sua campanha eleitoral. Nesta última semana se concentrou em assuntos referentes a China, aonde tudo indica, tomará medidas para restringir as importações daquele país através da elevação das tarifas de importação. Por outro lado, a China de forma não oficial deixou vazar em seus meios de comunicação, que permanece esperançosa que o novo governo manterá os acordos anteriores, porém alerta para os enormes prejuízos para ambos os lados, caso ocorra aumento de tarifas por parte dos EUA. Diz também que, caso isso ocorra, fará o mesmo com produtos importados desse país. A recuperação de postos de trabalho é uma promessa de Trump que tem pouca chance de sucesso. Como o Mosca comentou diversas vezes, a pro