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Europa: O Azarão

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Quando eu estudava na Escola Mackenzie, dentro do campus tinha um belo campo de futebol, e isso atraiu a minha atenção para esse esporte. O time da classe tinha o costume de jogar futebol nas sextas-feiras, num local  cujo nome era Marítimo, onde hoje é o Parque do Povo. Eu era um reserva polivalente, jogava em qualquer posição, não pelas minhas habilidades, mas porque era colocado sempre que alguém se machucava ou faltava. Numa dessas tardes o ponta direita do nosso time não pode jogar, e lá fui eu. Além de não jogar bem tinha uns quilinhos a mais, fazendo que, aos 15 minutos de partida, já estivesse com a língua de fora. Era um jogo duro, e terminou o primeiro tempo 0 x 0. Posso confessar, que estava torcendo para que aparecesse alguém para me substituir, pois meus companheiros já reclamavam insistentemente para que eu me mexesse mais. De repente a bola sobrou nos meus pés, um pouco depois do meio campo adversário, que nem se davam o luxo de me marcar. Observei um jogador do me

Elas gostavam dos carecas!

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A maioria dos homens não se sente muito confortável quando começa a perder os cabelos. Posso dizer por experiência própria que a sensação é de que estamos ficando mais velhos, e nos deparamos com a finitude. Mas as mulheres parecem ter uma opinião diferente. Uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, feita no passado, comprovou o que a velha marchinha de carnaval já vinha afirmando há tempos: é dos carecas que elas gostam mais. De acordo com a pesquisa, as mulheres associaram algumas características como masculinidade, força, confiança e virilidade, aos homens com pouco ou nenhum cabelo. Mas parece que houve uma mudança recentemente. O número de americanos com idade superior a 25 anos, que nunca se casaram vem subindo substancialmente, hoje correspondem a aproximadamente 25% da população. Dentro deste grupo, foi feita uma pesquisa para identificar quais as qualidades que as mulheres buscam em seu futuro par, vejam o resultado a seguir. Quase 80% respondeu: ter um emprego es

Dreams

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Eu desafio alguém me apresentar algum dado bom da economia brasileira, são todos ruins ou péssimos. Qualquer livro texto de economia, recomendaria uma Política Monetária frouxa, mas não é o que vem acontecendo, o BCB está subindo os juros sem parar, e não dá mostras que o ciclo já terminou. Hoje com os maiores juros do planeta, não podemos nos orgulhar. Mas o que será necessário para que esse quadro se altere? A resposta é a inflação cair e a obtenção de um superávit fiscal decente, sem "malandragem". Vamos dar uma olhada nos dados de inflação publicados na sexta-feira passada, logo a seguir. Quanto ao superávit fiscal, nosso Ministro "salvador da Pátria", vem fazendo um trabalho incansável de convencimento com os políticos , e parece ter tido sucesso, na última semana, vamos aguardar. Quanto a inflação, existe um cenário teórico onde pode ocorrer uma queda da atividade econômica com elevação da inflação, que chama-se estagflação. Um primo malandro da deflaç

O PT perdeu as eleições

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Não pense em comemorar, o PT perdeu as eleições, mas não foi aqui no Brasil e sim na Inglaterra. O Primeiro-Ministro David Cameron foi reconduzido ao cargo depois de uma vitoria inesperada. Novamente as pesquisas erraram. O mercado adorou e para comemorar a libra subiu mais de 1,5%. Seu grande rival nesta disputa era Ed Miliband do Partido Trabalhista, que caso vencesse as eleições prometia mudanças importantes, tanto em relação a elevação de impostos, bem como uma possível saída da Grã-Bretanha da Unidade Européia. Nada como um país desenvolvido, a reação de Ed Miliband foi de renunciar a liderança do partido, ao invés de questionar seu adversário ou pior, dizer que vai atrapalhar a gestão de seu opositor. Simplesmente, assumiu toda responsabilidade pela derrota e abriu espaço para um novo líder. Que inveja! Mas David Cameron que não espere moleza, a vitoria foi bem apertada. Isso implica que terá que fazer promessas às pessoas e cumpri-las, para permanecer a bordo na Europa. No

Ideia Fixa

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O panelaço desta semana, quando o PT fazia sua campanha eleitoral pela televisão, é uma amostra de como parte da população brasileira ainda está insatisfeita. Imagino que quem participou sabia que em nada alteraria o seu desejo de uma mudança, mas mesmo assim, queriam deixar registrado que estão atentos. O mesmo se observa no mundo empresarial, onde os dados econômicos espelham o grau de retração que vivemos no momento, e os empresários estão céticos. Mas os estrangeiros parecem não compartilhar com a mesma percepção local, de que entramos numa espiral descendente. Basta verificar o fluxo de recursos para a Bolsa brasileira, bem como os dados cambiais, que comento a seguir. Será que eles estão enxergando coisas que nós não estamos? Pode ser, no passado situações semelhantes ocorreram, e em várias delas, suas visões estavam corretas. É como se eles olhassem a floresta de cima, enquanto nós, de dentro dela. Após o Feriado do dia do trabalho, o BCB anunciou que estaria reduzin

It's not me!

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O Mosca "pega no pé" dos economistas em várias ocasiões. O motivo, na maioria das vezes é pela forma que eles mudam suas previsões, como eu costumo dizer, da mesma forma que eu troco de camisa. Convivi praticamente minha vida inteira com eles por perto, e já realizei muitos prejuízos com previsões que eram "bater em morto, pode apostar que vai acontecer". O problema era quando não aconteciam, o prejuízo ficava comigo, e eles sempre tinham uma justificativa! Tenho que confessar, que se tivesse cursado a Faculdade de Economia, seria mais produtivo em meu trabalho, mas também por ter feito Engenharia, adquiri uma sólida formação matemática. Agora é tarde demais, só me resta agregar conhecimento econômico. Existe um lado que eu não comento sobre essa profissão, mas que deve ser extremamente frustrante. Não sendo uma ciência exata, o mercado nem sempre age logicamente. Nessas ocasiões fica difícil identificar o porque dessa reação. E talvez, é nesse momento, em que s

Dedo no gatilho

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Os últimos dados da economia americana são, na melhor das hipóteses, confusos. Alguns indicam uma melhora para o futuro, como os dados recentes de empregos e salários. Por outro lado, a publicação do resultado do PIB na semana passada, deixou muito a desejar. O resultado publicado hoje, referente a Balança Comercial de março, reforçam a tese de desaceleração. Com um déficit recorde de US$ 51,4 bilhões, foi ocasionado em grande parte pela elevação das importações em 7,7%, enquanto as exportações cresceram apenas 0,9%. Na sexta-feira, serão publicados os dados de emprego, e o mercado estará ligado a fim de identificar se a taxa de desemprego continua declinando e principalmente, se haverá alguma indicação de elevação dos salários, que poderiam indicar uma alta da inflação. Nesse quesito, o mercado vem elevando suas apostas em duas frentes: Primeiro que o FED vai subir os juros, se será em julho, setembro ou dezembro, não sabem, mas que vai, vai! Este impacto pode ser observado co