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Métodos Inconvencionais

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Nos últimos anos, os direitos humanos vem ganhando adeptos ao redor do mundo. Várias entidades foram criadas para evitar e denunciar maus tratos. Recentemente um brasileiro foi executado na Indonésia, por ter cometido tráfico de drogas naquele país, o assunto gerou muita polêmica, mas de nada adiantou, os governantes daquele país aplicaram a sua lei. Muitos governos se utilizam de métodos extremos para que a sua população obedeça suas leis. O objetivo principal é mostrar, para o restante da população, que quem se aventurar em caminhos considerados proibidos, terá o mesmo fim. A China é o país que se utiliza de muita rigidez na execução de suas leis. Os bilionários corruptos, quando capturados, tem tratamentos distintos em outros países, no caso da China é a execução! Vejam o que ocorreu  a um bilionário chinês  famosos por seu amor aos cassinos, charutos  e carros de luxo. Liu Han, de 49 anos, um velho magnata da mineração, com um patrimônio estimado de US$ 6,3 bilhões, foi um do

GrExit

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A situação na Grécia está chegando a um ponto decisivo, ou a Troika abre mão de suas exigências, ou Alexis Tsipras, Primeiro Ministro grego, reconsidera suas ideias. Neste final de semana, ele fez um pronunciamento, recusando-se a rever seu programa, amplamente suportado por 72% dos eleitores, apontados numa pesquisa recente. Nesta quarta-feira, haverá uma reunião de emergência dos Ministros do Euro Grupo, que não tem demonstrado nenhuma flexibilidade em suas posições. É provável que oferecerão um terceiro novo programa, mas que ao mesmo tempo, deverá estar condicionado as restrições já impostas. Já seu popstar Yanis Vaourfakis, Ministro das Finanças da Grécia, alertou neste domingo: ..."Se a Grécia for forçada a abandonar a zona do euro, outros países inevitavelmente seguirão os mesmos passos, e o bloco irá entrar em colapso"... Estas são palavras de certo desespero, pois além de não resolver a situação de seu país, o mesmo não possuí nenhuma autoridade para falar pelos

Picasso on sale

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Quem já não ouviu falar de Picasso, famoso pintor, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo espanhol. Uma lista de qualificações invejáveis. Foi considerado um dos mais influentes artistas do século XX, e conhecido como um dos fundadores do cubismo, que tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano. - David, enrrolation? Um pouco de cultura amigo! Hahahah... Suas obras são valiosas, na casa de dezenas de milhões de dólares. Porém, seus colecionadores devem estar preocupados, a neta do artista, Marina Picasso, planeja vender 10.000 obras originais de seu avô, avaliadas em US$ 290 milhões. Estes recursos, ela pretende destinar a seus esforços filantrópicos. Uma verdadeira liquidação! Em 2001, Marina tornou-se famosa por publicar um livro, "Picasso: meu avô", em que ela acusa o artista de destruir sua infância. Seu pai, vivendo quase na pobreza, implorou por uma ajuda de Picasso. Quando de su

A Grécia está no corner

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Desde que o novo governo Grego tomou posse, anunciando que não aceitava mais as condições impostas pela Troika, os membros da Comunidade Europeia agiram de forma cautelosa em suas declarações. Aquele país sabia que o osso duro a roer, seriam os alemães. Ontem, o ECB num movimento inesperado, soltou um comunicado, informando que não forneceria crédito aos bancos gregos com garantias em títulos gregos, ou seja, puxou o tapete! Antes de continuar no assunto, vou comentar uma passagem da minha vida profissional, para que entendam os alemães. Em 1998 fui convidado pelo Presidente do Deustche Bank do Brasil, para implantar um plano de expansão de sua área de Administração de Fundos. Confesso que de início fiquei receoso. O que minha mãe iria pensar de me ver trabalhando num Banco Alemão? Fui consultar várias fontes e todas foram unanimes em dizer que deveria aceitar. Depois de uns três meses no cargo, elaborei um plano estratégico e fui apresentá-lo em Frankfurt. Acontece, que antes do m

A inflação da deflação

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Antes que meu amigo pergunte se estou ficando louco pelo título sem sentido de hoje, vocês já devem ter notado a quantidade de vezes que a deflação vem sendo usada, para definir como se encontram alguns países. Talvez o Japão seja o caso mais recente, a buscar sair deste estado letárgico nos últimos 20 anos. Conceitualmente, pode-se definir a deflação de uma maneira simples, como o aumento da oferta em relação à procura, ou uma mudança abrupta no consumo, gerando uma certa redução nos preços. A causa principal do BCE, ter finalmente agido, é o resultado direto da deflação se enraizando na Europa. A deflação é um termo amplamente utilizado nos círculos financeiros, no entanto, sua popularidade é ofuscada pela seu "irmã", a inflação. O cidadão médio, provavelmente, não se preocupa com a deflação, e até seria simpático a um ambiente de preços caindo. Logicamente, este estado é condicional a que seus rendimentos mantenham-se os mesmos, ou subam, o que não é possível, haja vis

FED: Behind the curve?

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O termo behind the curve  é muito utilizado pelo mercado, principalmente para indicar se um Banco Central está atrasado em agir. O exemplo citado com maior frequência sobre este fenômeno aconteceu na segunda metade dos anos 70. Nesse período, o FED esperou a inflação subir e tardiamente subiu os juros. Em seguida, a contração monetária teve um impacto na atividade econômica, levando o FED a flexibilizar os juros, antes que a inflação tivesse voltado aos níveis anteriores, numa sucessão de erros de Política Monetária. Foi quando o polêmico Presidente do FED, Paul Volker assumiu em 1979 e elevou os juros para 20% a.a., em dólares ! Já em 1994, quando a economia americana estava saindo de uma grande recessão, as taxas de juros de 10 anos começaram a subir lentamente, depois de alguns anos de queda, mas nenhum sinal de inflação tinha emergido. Nesta época o Presidente do FED, era Alan Greenspan, que observando o mercado de títulos, ficou com receio de estar behind the curve , e iniciou

O FED vai recuar?

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Na sexta-feira foram publicados os dados do PIB, relativos ao 4º trimestre da economia americana, fechando o ano de 2014 em 2,4% a.a. Mesmo sendo o melhor desde os 2,5% de 2010, não se vê mais as taxas de 4% a.a., como no passado. Algumas análises apontam como o responsável por estes resultados mais baixos, o fato da força de trabalho estar em queda. A razão é o inexplicável motivo pelo qual o  participation rate  diminuiu tanto nos últimos anos. O gráfico a seguir, sugere que o crescimento que deve se esperar por causa deste efeito, já não são mais os 4% e sim 2%. Em termo de setores que contribuíram no PIB, destaca-se do lado positivo o consumo, e do lado negativo o saldo da balança comercial. E o FED ficou feliz com estes dados? Vai manter seu otimismo na economia americana? Com uma visão relativa, acredito que sim, pois os outros países, mal e mal, conseguem registrar algum crescimento. Já com uma visão absoluta, devem ter considerado suficiente, e provavelmente confiant