Ilan Godlfajn: Esqueceram de mim
O ser humano tem uma capacidade incrível de esquecer
momentos ruins. Se querem um exemplo pense na Dilma Rousseff no caso recente em
tour pela Europa, bancado com nosso dinheiro, que se aproveitou de um
jornalista português para ampliar seu repertório de estupidez. Ao ler essa
reportagem, o que você lembra é que gostaria de esquecer para sempre que ela
existiu. Mas tem outros acontecimentos que são mais produtivos, como o Ilan
Goldfajn que se ouve falar muito pouco nos últimos tempos.
Vocês devem lembrar que a bem pouco tempo a inflação era uma
grande preocupação, o banco central na era Tombini era constantemente questionado e
pressionado. Justiça seja feita, ele sozinho não tinha como resolver o total
descontrole das contas públicas, mas acabava sendo o culpado.
Hoje foi publicado o IPCA -15 do mês de novembro cuja
variação ficou em 0,32%, pouco abaixo do mês anterior em 0,34% (pouco mesmo!).
A taxa de 12 meses teve uma leve alta e ficou em 2,8% a.a., abaixo do limite
mínimo de 3% estabelecido pelo regime de metas.
Como se pode anotar acima, os alimentos contribuíram
significativamente para a redução da inflação, ocasionado pela excelente safra do
ano em curso. Ao se extrair os alimentos da série, o nível de inflação estaria
mais próximo do centro da meta de 4% a.a.
Acredito que é de pouca utilidade aos leitores do Mosca saber quais os subgrupos da
inflação que mais colaboram para a queda, ou se a habitação foi o destaque da
elevação deste mês. Afinal não me proponho a orientar os leitores sobre
posições no mercado de inflação. É por essa razão que foco nos principais
elementos que merecem algum destaque.
Como sabem, observo o nível dos preços livres, esse sim é um
indicador importante da inflação, por não ter nenhuma ingerência nem
sazonalidade importante, como o próprio nome diz são livres. Na tabela a seguir
notem que se encontra bem abaixo da meta e compatível com inflação de primeiro
mundo – 1,36% a.a. Lembro bem quando esse era o nível mensal. O índice de
difusão, que em base mensal recou de 54% para 49%, em bases anuais permaneceu
nos mesmos patamares baixos de 53%.
A Rosenberg projeta que a inflação em bases anuais deve
terminar em 3%, em função da estabilização dos preços de alimentos nesses dois últimos
meses, depois de passar praticamente em deflação todo o ano de 2017. Se isso
acontecer, evitará que Ilan Goldfajn seja obrigado dar explicações ao Senado,
do porque a inflação ficou tão baixa, fato inédito desde a implantação do
regime de metas.
Por último queria dizer ao presidente do banco central
brasileiro que não fique chateado se foi esquecido. Tenha certeza que em
qualquer aparição, e ao contrário da equipe anterior que normalmente é vaiada,
será muito elogiado.
No post inflação-em-alta (não aqui! Hahaha ...), fiz
os seguintes comentários sobre o euro: ...”
vou sugerir um trade de compra a € 1,1750, com um stoploss a € 1,1650. O meu
objetivo é algo em torno de € 1,1880 a € 1,20, pelo menos. O gráfico a seguir
exibe qual é minha ideia” ...
Podem verificar no gráfico a seguir, que o euro se comportou
como se esperaria no livro texto. Nestas últimas horas está testando a primeira
resistência anotada em verde.
Se acontecer esse rompimento os níveis apontados
anteriormente estarão validos, sendo o primeiro, bastante próximo dos níveis
atuais. Como medida de precaução vamos subir o stoploss para € 1,17 e caso o
nível de € 1,19 seja rompido, podemos mover o stoploss para € 1,175.
O mercado de bolsa esteve fechado; o USDBRL fechou a R$
3,2218, sem variação; o EURUSD a € 1,1850, com alta de 0,24%; e o ouro a U$
1.290, sem alteração.
Fique ligado!
Comentários
Postar um comentário