Políticos mantem o vício
Largar um vício é sempre muito difícil. Eu, por exemplo,
fumei por décadas e depois de levar um susto resolvi abandonar. Mas não foi
fácil, depois de 10 anos sem colocar um cigarro na boca, ainda sonhava que
estava fumando e durante o sonho me sentia culpado por ter voltado a fumar.
Qual não era o alívio ao perceber que era um sonho, na verdade, um pesadelo!
O Brasil vive há décadas com um sistema político corrupto, mesmo
que no governo do PT essa atitude tenha se proliferado de forma geométrica. Com
a operação lavajato em curso por aproximadamente 2 anos, e com todas as
conquistas por ela obtida, seria de se supor que a prática de corrupção estaria
em extinção. Mas os últimos acontecimentos me fizeram questionar sobre isso.
Incialmente, o caso do ex-Ministro Marcelo Calero colocou o
Presidente numa situação delicada, pois aquele afirma que foi primeiro abordado
pelo Ministro Geddel Viera para que intercedesse na obra de um edifício que se
encontra embargado, onde o mesmo possui uma unidade. Depois, Calero afirma em seu
depoimento à Polícia Federal que, em conversa com Temer, foi “enquadrado” para
achar uma “saída” de modo que o processo fosse encaminhado a AGU, onde seria
resolvido. O Ministro diz que possui gravações, que só serão reveladas caso
seja aberto um inquérito pelo STF, de conversas com os interessados, e
inclusive com o Presidente.
Para dizer a verdade, não estou gostando da postura do
Presidente Temer. Primeiramente, pela declaração no programa Roda Viva, ao
dizer que a prisão de Lula poderia causar instabilidade; estava se referindo a
ele ou ao país? Agora tenta proteger o Ministro Geddel que claramente está
querendo usar seu poder em benefício próprio. Não é esse o Temer que nós
brasileiros lutamos para colocar no lugar de Dilma. É necessário que ele não se
esqueça que tem um índice de rejeição elevado e que com essas ações poderá
levar pessoas de “vamos” Temer para “fora” Temer!
Do lado da economia também não virá ajuda no curto prazo. As
informações obtidas dos empresários dão conta que, na melhor das hipóteses, as
vendas pararam de cair quando comparadas aos do ano anterior, mas mesmo assim,
estão nível ainda muito baixo. Não fosse a elevada arrecadação proveniente da
repatriação de recursos, estaríamos agora em um questionamento mais profundo
sobre a viabilidade do plano implantado. Não se pode esquecer que sem a reforma
da previdência é praticamente certo que o mercado perderá a esperança do
controle do déficit do governo.
A Credibilidade é construída ao longo do tempo e é facilmente
perdida quando alguma situação leva a isso. Estamos na iminência da delação
premiada mais importante e extensa que se tem conhecimento a ser feita por um
batalhão de executivos da Odebrecht. Não posso deixar de imaginar que nela se
poderá encontrar o nome de vários políticos que estão atualmente no governo, e
quiçá o Presidente. Atitudes como essas, de defender uma pessoa cujo argumento
é indefensável, nos leva a imaginar que tem rabo preso. Muitos anos serão
necessários para corrigir os desvios de conduta que existem no Brasil!
No post Japão-estraga-festa, tracei a estratégia
para a posição que detínhamos no ouro: ...” entre US$ 1.170 – US$ 1.200 o metal já deveria dar
mostras de reversão, onde posso entrar com um trade de compra. Porém, o ouro
poderá continuar caindo e anotei no gráfico um intervalo que não deveria romper
caso eu esteja certo – reversão da queda. Esse intervalo é entre US$ 1.140 –
US$ 1.120. Se mesmo assim, depois de atingir esse último intervalo, continuar caindo,
ficarei muito desconfiado da minha previsão de alta” .... Até parece
até que o Mosca combinou com os
Russos, mas hoje atingiu US$ 1,171 na mínima.
Poderia me aventurar na compra do ouro, mas os motivos
seriam porque caiu muito e atingiu as marcas estabelecidas do que um fator
técnico mais robusto. Ainda vou aguardar alguns dias para me posicionar. Entretanto,
se você quiser fazer uma aposta rapidinha, poderia comprar no nível atual de US$
1.185 com um stop a US$ 1.170. Mas, seria como uma aposta de Cassino; um pouco
mais provável, mas não muito.
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