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Mostrando postagens de novembro, 2016

Mudança de 360º

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Eu costumo brincar que quando uma situação se altera radicalmente é porque passou por uma "mudança de 360°". Como pego a pessoa de surpresa ela fica alguns segundos pensando se a frase está correta ou eu me enganei. Talvez meu objetivo seja exatamente este, de provocar. Acredito que essa minha frase possa se aplicar as perspectivas da economia americana; e porque não dizer das economias ocidentais. Nos últimos dias, ao invés de receios de recessão, depressão, deflação, entre outros; só se fala em crescimento, elevação de juros e inflação crescente. Será que uma economia pode virar no grito? Claramente não. Talvez esse crescimento que se vislumbra agora já estava acontecendo, entretanto, os analistas ainda guardavam lembranças do passado. Segundo Nietszche tudo tem que ter uma explicação, o motivo dado é a vitória de Trump, que ironicamente, iniciou esse processo. Um bom sociólogo ou cientista político poderá explicar o que efetivamente ocorreu, mas para o Mosca

"Tutti buona gente"

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Hoje a foto do post é uma lembrança a tragédia que ocorreu com o avião que levava a equipe de futebol do Chapecoense, para a disputar a final da Copa Sul Americana. Vou transcrever um texto que circulou hoje pelas redes sócias de Artur Crispin ... ” Costumo dizer que futebol é metáfora da vida e talvez por isso esse lance com a Chapecoense me deixa tão triste. Porque, por mais que torçamos para Flamengo, Corinthians, Vasco, Palmeiras, Santos e outros grandes times, na vida a gente é mesmo Chapecoense”... ...” A gente é Chapecoense na vida porque, por mais que algumas vezes queira e em outras se sinta impotente, está lá, sempre na peleja”... Quando eu era criança, lembro-me de ouvir diversas vezes uma frase que se referia aos italianos, “ Tutti buona gente” . Mesmo sem conhecer a língua italiana é fácil imaginar o seu significado. Acredito que isso seja decorrente de que eles eram a maior colônia estrangeira, depois dos portugueses, que vivia no Brasil. Para quem conhece a Itál

Não arrisque ficar rico pela segunda vez

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Warren Buffet passou um tempo recentemente conversando com estudantes da Universidade de Maryland, onde lhe foi perguntado qual era a mais importante habilidade em finanças ...“A mais adimirável habilidade em finanças é saber se vender. É desta forma que se convence alguém a casar com você, bem como a conseguir um emprego. A qualidade mais importante para se sair bem é o controle emocional, que vai permitir controlar medo e agressividade; que já arruinou muita gente. Qualquer um que ficou rico duas vezes é estúpido. Por que você vai arriscar o que já tem, por aquilo que você não precisa? Se você já é rico, não há nenhuma vantagem em assumir muito mais risco, mas é uma desgraça caso você perca” ... Vou me concentrar nas suas últimas afirmações sobre riqueza. Naturalmente, ser rico é um bom problema, contudo permanecer rico pode ser um problema para muita gente. Em um estudo realizado nos EUA, com o grupo dos 1% que ganham os maiores rendimentos, encontraram que 11% dos american

Políticos mantem o vício

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Largar um vício é sempre muito difícil. Eu, por exemplo, fumei por décadas e depois de levar um susto resolvi abandonar. Mas não foi fácil, depois de 10 anos sem colocar um cigarro na boca, ainda sonhava que estava fumando e durante o sonho me sentia culpado por ter voltado a fumar. Qual não era o alívio ao perceber que era um sonho, na verdade, um pesadelo! O Brasil vive há décadas com um sistema político corrupto, mesmo que no governo do PT essa atitude tenha se proliferado de forma geométrica. Com a operação lavajato em curso por aproximadamente 2 anos, e com todas as conquistas por ela obtida, seria de se supor que a prática de corrupção estaria em extinção. Mas os últimos acontecimentos me fizeram questionar sobre isso. Incialmente, o caso do ex-Ministro Marcelo Calero colocou o Presidente numa situação delicada, pois aquele afirma que foi primeiro abordado pelo Ministro Geddel Viera para que intercedesse na obra de um edifício que se encontra embargado, onde o mesmo

Fazemos qualquer negócio

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Em dias de feriado como hoje , e especialmente o de Thanksgiving, os mercados que permanecem abertos tem baixa liquidez. Todos estarão aguardando amanhã, a divulgação das primeiras expectativas de vendas, da liquidação mais esperado do ano o Black Friday, que agora se tornou global. Assim, os assuntos de hoje são mais de interesse geral. Para quem assistia ao programa a escolinha do professor Raymundo deve lembrar-se do personagem Samuel Blaustein, que costumava dizer “fazemos qualquer negócio” ou “ melhor zero na nota que prejuízo no bolso”. Parece que uma empresa mexicana aderiu ao lema desse personagem, ao oferecer a Trump ajuda na construção no seu “grande, bonito e potente muro”. O Presidente da Companhia CCC – Grupo Cementos de Chihuahua, Enrique Escalante, disse ...“Nós não podemos escolher o cliente, somos um importante produtor nessa área e temos que respeitar os clientes em ambos os lados” ... ...” Para os negócios nós estamos incluidos, Trump é um candidato qu

Dólar pede passagem

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As contas cambiais brasileiras começaram a mudar de rumo a partir do início de 2015, quando o déficit em transações correntes atingiu o recorde de US$ 105 bilhões. Nesses quase dois anos houve um ajuste brutal e o último dado publicado, referente ao mês de outubro, foi de US$ 22,3 bilhões, sendo uma queda vertiginosa de quase 80%; equivalente a 1,25% do PIB. Tal patamar remete esse indicador a níveis observados entre 2010 e 2012. A entrada de investimento direto no país (IDP), que no acumulado dos últimos 12 meses alcançou US$ 75 bilhões, é mais do que suficiente para financiar o déficit em transações correntes. Esse resultado demonstra a manutenção do interesse externo em investimentos no Brasil, apesar das várias dificuldades que enfrentamos nestes últimos tempos. A balança comercial continua sendo o principal item nessa redução, em outubro apresentou um superávit de US$ 2,1 bilhões e uma cifra de US$ 43 bilhões nos últimos 12 meses. Embora grande parte tenha se da

Europa: A bola da vez

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Todos esperam ansiosamente a posse de Trump na Presidência dos EUA, a fim de verificar o que realmente essa figura enigmática pretende fazer. Nestes últimos dias ele é o protagonista da maioria dos comentários, que buscam decifrar através da escolha de sua equipe e de suas ações, o que se poderá esperar. Na minha visão, cada dia que passa, torno-me mais propenso a acreditar que vai fazer o que propôs em sua campanha. Por exemplo, ontem se encontrou com a imprensa numa reunião off records e desceu o sarrafo nos principais executivos, como se diz em linguagem coloquial. Nesse encontro estavam presentes chefes da CNN, NBC, CBS e FOX. ...” Nós estamos numa sala de mentirosos, a desonesta enganadora mídia que divulgou tudo errado” .... Para não deixar dúvidas, estendeu a todos esses adjetivos. Em especial a CNN, ao se dirigir para seu Presidente, Jeff Zucker, ...”Eu odeio sua cadeia de notícias, todo mundo na CNN é um mentiroso, e você deveria se envergonhar” ... Este será o P

2017 será pior que 2016?

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Quem acha que 2016 foi um ano difícil com muitas surpresas inesperadas, que espere 2017. Depois da vitória de Trump, que sucedeu a votação do Brexit, tenho a convicção de que o mercado não vai mais acreditar nas pesquisas, por mais que esses eventos tenham sido pontos fora da curva, pois os investidores não vão pagar para ver. Sabemos que os partidos de direita estão ganhando a preferência dos eleitores ao redor do mundo; pois quanto mais sucessos acontecem, mais ganham força. Gerando, consequentemente, um círculo virtuoso para quem os apoia. A Europa encontra-se sob questionamento e vários países já demostram muita insatisfação por motivos semelhantes ao que levaram os americanos a optar pelo candidato mais à direita. A figura a seguir apresenta um cronograma dos principais eventos políticos nos próximos meses; e não são poucos. O primeiro será o referendum na Itália neste dezembro. O projeto da união europeia compreende vários pontos, dentre os quais a utilizaç