Radicalismo de direita
O mundo está se acostumando a ações terroristas em países desenvolvido. É verdade que em países fora do
G-7 esses atos acontecem há um bom tempo, mas que acabam tendo somente
repercussões locais. Não é justo, mas é assim que acontece, e nada mais natural
que a ousadia ao mexer com as grandes potências, tem esse tipo de repercursão por
parte da imprensa.
Nesse caso recente ocorrido em Orlando, o FBI busca quais
foram os motivos que levaram a esse jovem de 29 anos cometer esse massacre: pertencia
ao ISIS, não aceitava homossexuais, precedentes terroristas, ou alguma outra
motivação. Porém, a realidade que está por trás, é que tornar-se vilão
hoje em dia tem repercussões mundiais, vira notícia em milhares de contas no Facebook e
WhatsApp.
Outra mudança de estratégia por parte dos terroristas é que
não é necessário causar ataques em grandes eventos, que são muito mais
vigiados e difíceis, basta escolher um local com um acúmulo de pessoas razoável
e sem um esquema de segurança tão forte. O impacto que esses grupos desejam
acaba sendo atingido, pois o medo é espalhado rapidamente.
Outro subproduto desses atos são as adesões da população por
governantes mais extremistas e que atualmente se posicionam a direita. O cidadão comum,
ao se sentir ameaçado, acredita que se medidas mais radicais forem implementadas, evitam
ou expulsam esses grupos.
Nesses últimos dias ficaram definidos os candidatos à
Presidência dos USA em novembro próximo, Trump e Clinton. E por mais que as
pessoas não entendam como um candidato como Trump conseguiu chegar a esse
ponto, um atentado como esse é um reforço em seu argumento classista, que prega
banir o Islamismo de seu país.
A fraqueza de Obama se viu estampada em seu rosto ao seu
pronunciar sobre o ataque. Lavou suas mãos ao enfatizar que a sociedade
americana votou pela continuidade da venda de armas. Mas será que isso
resolveria esses atos terroristas?
Por não ser esse o Presidente que os americanos querem
ou precisam, é bom que o mundo se prepare para Trump como chefe dessa nação!
Outro fator de risco no curto prazo é a votação sobre a
permanência ou não da Inglaterra na comunidade europeia. No último final de
semana, as últimas pesquisas levantadas pela empresa Opinium, dão uma larga
vitória para a saída com 52% e apenas 33% para permanência. É bem verdade, que
ainda existe um grande número de indecisos, mas eventos como esse de Orlando,
reforçam atitudes mais defensivas.
A comunidade financeira vem alertando para os enormes riscos
que a Inglaterra corre, caso o Brexit, como ficou conhecido esse referendum, aconteça.
Mesmo assim, parece que o cidadão inglês comum está mais preocupado com seus
interesses que com o da comunidade. Esse tipo de reação vem se repetindo,
motivado por um cenário econômico temeroso, aliado a eventos terroristas.
É muito difícil para o mundo criar programas de prevenção contra ações terroristas. Como combater pessoas dispostas a perder suas vidas por uma
notoriedade pontual, posterior a sua morte?
A verdade é que existem muitos jovens sem qualificações suficientes para o
mundo competitivo de hoje em dia, esses não têm mais nada a perder!
O dólar reverteu parte da queda posterior a publicação dos
dados de emprego nos USA. Não porque o mercado tenha se convencido que o FED
irá subir os juros já, já, mas pela busca de um porto seguro. A moeda
americana, por ser a moeda de troca mundial, é considerada como “safe haven”. Assim em situações de incertezas como as que vivemos,
os investidores se abrigam no dólar. No post com-mais-de-30 sugeri um trade de venda de dólares: ...” venda a R$ 3,43 com stop a R$ 3,55, cujo objetivo e R$ 3,20 – R$
3,25, e caso não reverta o próximo ponto seria R$ 3,10”...
Depois de atingir a mínima de R$ 3,35, o dólar subiu até atingir
a máxima hoje em R$ 3,480. Tecnicamente, acontece o que se denomina de “Last Kiss”, quando um nível é rompido e
o mercado em seguida, volta para testá-lo novamente, só que em direção oposta a
original. Ou caso não volte, onde a queda foi momentanea, chama-se "false break"
- David, acho que você
deve estar sob efeitos do dia dos namorados. Na verdade, os mercados nos
reservam mais “punches” que “kissses”! Hahaha...
Você tem toda razão, a expressão é mais figurativa, esperar
beijos do mercado vai te frustrar. Neste caso é somente uma expressão, onde se
quer dizer que, o mercado retorna aquele nível para em seguida retroceder ao
movimento de queda. Entretanto, se isso não acontecer, e rápido, é provável que
o vendido em dólar fique com o “punch” do comprado - false break. Caso isso ocorra, seremos
stopados.
Para terminar o post de hoje, não poderia deixar de
mencionar a derrota do Brasil para a seleção do Peru. Nosso futebol está tão
ruim que nem conseguimos ultrapassar a fase classificatória da Copa América.
É verdade que o gol foi com “Las manos de
Dios”, como classificou Maradona na Copa do Mundo de 1986, com um gol também
feito com a mão, no jogo contra a Inglaterra. Mas isso por si só não justifica a
desclassificação, e os outros noventa minutos? O nosso problema não são os jogadores,
a grande maioria atua em clubes de primeira linha ao redor do mundo, o problema
nitidamente é encontrar um técnico com padrões internacionais. Os dirigentes
brasileiros deveriam se questionar por que não ter um técnico estrangeiro, ou é
melhor ser humilhado com derrotas como essa?
O SP500 fechou a 2.079, com queda de 0,81%; o USDBRL a R$ 4,4800, com alta de 1,81%; o EURUSD a 1,1290, com alta de 0,37%; e o ouro a US$ 1.283, com alta de 0,80%.
Fique ligado!
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