Procura-se uma inflação

Enquanto aqui, os candidatos a Presidência discutem se a inflação está ou não sob controle, nos países desenvolvidos os BC's buscam, a todo custo, um pouco de inflação. Para nós esta situação causa uma certa perplexidade, pois bastava estes países contratarem o PT, eles conhecem maneiras simples de atingir este objetivo, custa caro, mais conseguem! Hahahah...

Acredito que os leitores do mosca sabem o risco, mas não custa repetir, d e f l a ç ã o, a palavra mais odiada ultimamente, claro que no exterior!

Ontem foi publicado o CPI nos USA, e como vêm acontecendo nos últimos anos, nada de a inflação subir, mas tem uma boa notícia, não está caindo também.

As coisas andam tão sem graça, que nem a diferença entre o índice cheio e o que exclui alimentos e combustíveis, vem diferindo entre si. Não adianta o FED aumentar a emissão de moeda se a velocidade da moeda Velocity_of_money continua em queda, um anula o efeito da outra. De uma forma simplificada, se a autoridade monetária injeta recursos através dos Bancos, e se estes por sua vez, ao invés de conceder créditos, redepositam o dinheiro no BC, o efeito do aumento de liquidez é cancelado.

Parece que a solução para estes países é experimentar alguma medida diferente das que vêm sendo tomadas. Quem sabe, se a Dilma perder a eleição, o pessoal de sua equipe econômica, acompanhado é claro da área financeira do PT, não queiram dar uma consultoria ao FED. Eles se mostraram craques em como deixar a inflação no limite superior da meta nestes últimos anos. Do ponto de vista do PT, teriam também, bons motivos para tanto, além da conquista de novos mercados, nem precisariam mais dos doleiros, afinal os recursos já estão em dólares! Hahahahah ...


Entramos no período em que são anunciados os PMI's. Na Europa os números revelam mais do mesmo, a Alemanha resiliente na queda e a França resistente na alta. Há vários anos digo que o final da França será virar um grande museu, é indiscutível a beleza e história daquele país. Mas com uma população que vive reclamando de seus direitos sobre qualquer coisa, não há economia que aguente tantos custos. E parece que minha profecia caminha para sua concretização.


O real encontra-se a um passo, ou melhor, uma palavra, para romper o nível de R$2,52. Esta palavra chama-se "Reeleição"! Desde que o Aécio começou a cair nas pesquisas, o dólar iniciou um movimento de alta, agora encontra-se na linha do pênalti. No post o-vidente, fiz os seguintes comentários: ...O real está num momento crítico, ou rapidamente inicia uma queda, ou em ultrapassando R$ 2,52, o próximo target será R$ 2,70...

O gráfico é auto explicativo, o nível próximo a R$ 2,50 vem sendo testado algumas vezes. A dúvida é se, o eventual rompimento aconteceria antes ou depois, da votação de domingo. Outros indicadores apontam uma certa exaustão neste movimento recente e pode ser um indicador que o dólar irá retroceder, pelo menos, no curto prazo. A razão para isso seria o tão conhecido "sobe no boato e cai no fato". Assim não recomendo nenhuma posição no momento, já chega o stress da eleição!

O SP500 fechou a 1.950, com alta de 1,23%; o USDBRL a R$ 2,4975, com alta de 0,46%; o EURUSD a 1,2644, sem variação; e o ouro a US$ 1.231, com baixa de 0,73%.
Fique ligado!

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