O exercito invisível

Dando continuidade aos meus comentários da visita a Israel, vou relatar hoje sobre as questões que envolvem segurança.

Henrique Cymerman - Ele é um jornalista judeu de origem portuguesa, que sabe tudo sobre Oriente Médio. Conversa com pessoas como Benjamin Netanyahu, Mahmoud Abbas e o Papa, entre outros. Sua visão sobre Israel é absolutamente clara e impactante. Segundo ele, Israel tem dois grandes desafios: Enfrentar a pobreza resultante das questões ideológicas e culturais das famílias ortodoxas e árabes, onde apenas um, ou nenhum dos integrantes trabalha e a segunda  seria a de se entregar aos árabes, a área das colônias mais dispersas, reembolsando os 80 mil judeus que vivem na região, mas livrando-se de ter que negociar com 2 milhões de árabes ao mesmo tempo. Ele deverá vir em breve ao Brasil, eu recomendo.

Base Aérea - Fomos apresentados aos famosos F-15, F-16, Phantom F-4 e Skyhawk A-10 com detalhes sobre suas características, tais como autonomia e capacidade de ataque, além de mísseis e bombas que podem ser usadas em diferentes situações. Os aviões são de fabricação americana, porém a "inteligência" é Israelense. Fomos acompanhados por um oficial da força aérea que nos deu explicações e detalhes de como os pilotos atuam, minhas conclusões são que os acertos dos alvos hoje em dia, são cirúrgicos dependem muito da habilidade do piloto, pois ao se disparar um míssil de forma errônea, têm-se duas consequências: a primeira são os estragos que podem ocasionar na população civil, e a segunda o seu custo, que é muito, muito elevado.

Central de Segurança de Jerusalém - Esta central controla tudo o que acontece na cidade velha de Jerusalém, existem instalados dezenas de câmeras, fixas e móveis, ou seja, não existe nada que aconteça por lá que não será registrado. Isto não significa que não aconteçam acidentes, porém os próprios moradores se comunicam com a central, que age imediatamente. Até aqui diria que não existe muita diferença com outros locais, acontece que quando um transgressor consegue fugir, as informações são enviadas para a polícia secreta e através da análise de imagens, vão a busca em todo o país. Este é o motivo da queda do número de acidentes, pois o ponto principal que as autoridades Israelenses buscam, é encontrar os culpados, assim desmotivando os bandidos a agir, pois sabem que serão capturados.

Minha conclusão é que nos dias de hoje, a arma mais importante é a informação, que pode ser obtida por meio de câmeras, drones e satélites, e quando o inimigo pretende atacar, utiliza-se do recurso mais adequado para destruir as armas do inimigo, antes que atinjam seu objetivo. As grandes ameaças como bombas atômicas, têm que ser combatidas na hora de seu lançamento, pois caso contrário será tarde demais, e é através da alta tecnologia, que podem ser evitadas.

O meu comentário hoje será sobre o real, no post micrômetro-financeiro comentei ... É esperado que esta mini correção se estenda até o intervalo de R$ 2,28/2,32, para em seguida voltar a cair ... Nada de muito animador aconteceu neste últimos 15 dias, o USDBRL chegou a uma máxima de R$ 2,2580 e retornou ao nível de R$ 2,21 atual.



Pode ser que esta mini correção já aconteceu, porém seria muito "fraca", se assim for, podem esperar uma queda mais forte do dólar nos próximos dias. Ou ainda uma nova alta até os níveis que definidos anteriormente, ou seja, R$ 2,28/2,32. O que vai definir é a cotação de R$ 2,18, que se ultrapassada agora, vislumbra o primeiro cenário. Em todo caso, continuo ainda com a perspectiva de ver o dólar a pelo menos R$ 2,10, agora ou daqui a pouco!

O SP500 fechou a 1.897, sem variação; o USDBRL a R$ 2,2140, sem alteração; o EURUSD a 1,3701, com queda de 0,39%; e o ouro a US$ 1,293, com queda de 0,16%.
Fique ligado!

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