O futuro dos carros é o museu?

Quem não sonha em fazer 18 anos para ganhar um carro? É o sonho da liberdade, mover-se de lá para cá, sem depender de transporte público ou de terceiros, além de ser sinônimo de status, "para ganhar as minas" dizia-se na minha época.

A indústria automobilística é grande empregadora de mão de obra, tanto direta como indiretamente. Aqui no Brasil, nos últimos anos, houve um grande incentivo por parte do governo, tanto pelo motivo acima, bem como para combater os efeitos da crise de 2009. Assim, o prazo de financiamento elevou-se para 60 meses e reduziu-se os impostos incidentes sobre os carros. A consequência, é enfrentada diariamente nas grandes cidades, elevada poluição e trânsito insuportável.

Então por que o título de hoje? Nos países desenvolvidos, principalmente nos USA, está acontecendo uma mudança estrutural, que pode ser verificada no consumo de gasolina. O gráfico a seguir é corrigido pela inflação e ajustado pela população com mais de 16 anos.


Como poderia se esperar, o rápido aumento no preço da gasolina, a partir de 2003, foi acompanhado por uma queda significativa no volume de gasolina vendida. Com o término da recessão em junho de 2009, as vendas reverteram um pouco até 2010, e a partir dai, voltaram a cair.

Alguns argumentos poderiam justificar esta queda, que até o momento representa uma  redução expressiva de 21% de seu pico em 1989.

  • Uma proporção maior da população está se aposentando (baby boomers), com uso menor de automóvel.
  • Alguns trabalhos são realizados em casa.
  • A evolução dos aplicativos sociais, é uma alternativa a interações face a face, além das compras on line.
  • Uma tendência geral entre os adultos para dirigir menos.
  • Novas formas de energia, principalmente os carros elétricos, onde a marca Tesla vêm ganhando market share, veja a evolução parabólica de suas ações nestes últimos 12 meses.
Imaginar que os carros não vão mais circular nas ruas daqui a 100 anos, parece muito pretensioso, mas que a demanda global parece estar diminuindo é uma premissa razoável. As montadoras, notando esta tendência, movem-se para ganhar mercados em países emergentes, onde este fenômeno ainda não acontece.

Agora, o pessoal mais jovem, para "ganhar as minas" é melhor usar o Facebook, Whatsapp! Hahahahah....

Lembro bem, quando diariamente havia comentários sobre o ouro, naquela época, eram várias as projeções de preços: de US$ 5.000; US$ 10.000; e alguns levantavam a hipótese que os preços iriam explodir, pois teria uma ecasses grande que era impossível calcular, o racional era que o dólar valeria pó! Isto não faz tanto tempo, foi quando eu comecei o mosca, há 2 1/2 anos. Agora virou matéria de 5ª categoria, e os prognósticos são que o metal, vai valer pó, literalmente! Ah, mercados....

Eu acredito que em algum momento o ouro vai subir e ultrapassar seu máximo histórico de US$ 1.920, e ando buscando este ponto de compra. Tenho também um preço onde revejo minhas premissas de alta. Vejamos então qual a estratégia:

Vamos começar pelo preço aonde terei que refazer meus estudos, anotem bem US$ 1.050, abaixo disso não sei o que vai acontecer, será necessário aguardar, então ficamos com o alerta por enquanto. O mais provável é o que comentei no post fichas-na-mesa ... Ao analisar num intervalo mais curto não surge nada esclarecedor, e os níveis de momento indicam indecisão. Vou continuar com a mesma postura, e observar os próximos movimentos, tendo como alertas os preços de US$ 1,380/US$ 1.430 para cima e US$ 1.150 para baixo ...

Hoje, depois de atingir a mínima hoje de US$ 1.268, recuperou-se à tarde, mas está com uma tendência no curto prazo de queda, o racional são as expectativas de melhora nas economias, o que ocasionaria um desinteresse pelo metal. Não me parece que enquanto eu ficar ausente, muita coisa deveria mudar, mas mercado é mercado, e se eu perceber alguma oportunidade vou postar. Vocês agora já são especialistas no assunto, então podem fazer também suas apostas, usando estes preços acima como balizadores, principalmente se os preços caírem.

O SP500 fechou a 1.878, com alta de 0,17%; o USDBRL a R$ 2,2146, com baixa de 0,27%; o EURUSD a 1,3833, com alta de 0,12%; e o ouro a US$ 1.292, com alta de 0,72%.
Fique ligado!

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