Inércia

Depois de um "feriadão" como o desta Páscoa, a volta a rotina é lenta, e não estou falando só do mosca, pois nada aconteceu nestes dias que merecesse algum destaque. Assim é o ser humano, por opção prefere a praia ao trabalho! Hahahah.

Antes de começar o post de hoje, queria informar que entre os dias 28/04 até 12/05 não haverá publicações, o motivo é que eu estarei viajando com grupo de empresários brasileiros, com destino a Israel, cujo objetivo é conhecer empresas na área de tecnologia daquele país.

Para quem não sabe, é muito grande o número de start ups, em setores como negócios e também na área médica, talvez o mais conhecido é o caso do Waze, aplicativo que se tornou um must toda vez que se pretende andar em cidades com trânsito como São Paulo, vamos falar com um de seus fundadores. Na volta deverei ter muitos assuntos a compartilhar com vocês, enquanto isso vou acompanhar os mercados de uma forma mais sucinta, mas publicarei caso haja alguma situação que mereça destaque. Assim, essa semana vou analisar cada um dos mercados que cubro, abrangendo um período mais longo.

Hoje vou tratar de um assunto que comentei extensamente aqui, que é o otimismo dos mercados em relação ao crescimento das economias desenvolvidas, principalmente os USA. Nos próximos meses vamos saber se o PIB está crescendo mais forte, se a criação de empregos é suficiente para gerar aumento das vendas e se a inflação se eleva ao nível de 2% a.a. O gráfico abaixo mostra claramente a decepção da previsão para 2014 e do que foi efetivamente realizado até agora. A justificativa são as baixas temperaturas do último inverno, segundo as explicações dos analistas e crença do FED.


Os mercados acionários mundiais já vêm apostando neste cenário, há algum tempo, afinal a primeira normalmente antecipa as expectativas futuras. Nitidamente, desde o ano passado, aconteceu um divórcio entre eles.


Nas próximas semanas serão publicados dados que deverão começar a desvendar estas dúvidas, os PMI´s, empregos e inflação, fiquem de olho, qualquer derrapada pode ser um catalisador para as bolsas.

Minha recomendação hoje vai ser para o euro que se encontra "dividido" ao continuar subindo contra tudo e contra todos, principalmente o ECB, ou se começa a cair. Não tenho muito mais a comentar além do que publiquei no post futebol-robotizado.

O euro continua "surfando" em cima da linha apontada no gráfico, sem ainda despontar alguma direção mais clara. Ultrapassando o nível de 1,39, aumentam as chances de atingir o target que aponto de 1,43/1,46, este é o cenário que me parece mais provável, porém já enfatizei também, que do ponto de vista técnico, a correção pode ter terminado, assim, caso comece a cair, o nível de 1,35 deve ser um alerta. Neste caso, a queda teria que ser mais íngreme.

O SP500 fechou a 1.879, com alta de 0,41%; o USDBRL a R$ 2,2372, sem alteração; o EURUSD a 1,3805, com alta de 0,10%; e o ouro a US$ 1,283, com baixa de 0,35%.
Fique ligado!

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