Ticando

Como já havia comentado, de hoje até sexta-feira uma série de dados e decisões serão publicadas, pela manhã o anúncio do PIB americano foi melhor que o esperado atingindo 1,7%, aqui fica a dúvida se o que vale é o relativo ou absoluto, pois este nível ainda não é bom. Na Europa a taxa de desemprego apresentou o primeiro número positivo nos últimos 2 anos, recuando de 11% para 10,9%, vale a mesma ressalva feita acima. Agora, será no início da tarde, que o FED vai publicar o relatório, como nesta reunião não está previsto uma secção de perguntas e respostas, seu efeito poderá ser limitado, ficando restrito a especulações sobre a linguagem usada no documento. Mais comentários ao final do post.

Hoje a análise será sobre o ouro, no post plano-de-férias publiquei o gráfico abaixo e comentários a seguir.

...O sentimento é tão negativo que fico desconfiado em ficar vendido, é muito perigoso, isto não significa que não possa cair mais, mas qualquer notícia pode fazer o metal subir muito forte, assim tracei um plano B, onde o mínimo já teria acontecido na semana passada. Se este cenário se materializar, US$ 1.350 é crítico... Minha cautela se mostrou eficiente, pois o metal subiu mais de U$ 100 desde então, veja o gráfico a seguir.


No intervalo entre US$ 1.360 e US$ 1.250 o ouro está num território indefinido, pois somente seu rompimento, para um dos lados, poderá nós dar alguma pista melhor, diria mais, se a tendência for de alta não deveria demorar muito tempo para acontecer, neste meio-termo vamos deixar os comprados e vendidos lutarem por suas posições.

Como o esperado, nenhuma mudança no comunicado do FED, no que tange a atividade econômica disse esperar uma boa melhora dos níveis atuais, ocasionando um decréscimo  da taxa de desemprego, no quesito inflação assumiu que se encontra baixa, e ai um frase que distou dos relatórios anteriores dizendo que ...vê riscos de desinflação na performance econômica... Na minha opinião colocou novas dúvidas para quem acreditava numa retirada dos helicópteros para breve. Os mercados que pela manhã mantinham este viés mudaram de direção pela tarde, com reversão nas taxas de juros longas, no dólar e na bolsa,  fechando tudo no zero a zero, sem definição.

O SP500 fechou a 1.685, sem variação; o real a R$ 2,2764, com queda de 0,18%; o euro a 1,3300 com alta de 0,29% e o ouro a US$ 1.326, sem variação.
Fique ligado!


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