Fim de férias

Coincidentemente minhas férias terminaram numa semana onde muita agitação é esperada nos mercados, vejamos por que: Amanhã, no período da manhã, será publicado a evolução do PIB americano no 1º quadrimestre e em seguida a decisão da reunião do FED. Muitas idas e vindas ocorreram desde o último anúncio, onde Bernake em alguns momentos, indicou que vai começar aposentar os helicópteros ou contrariamente colocar mais no ar. Agora nada é esperado de muito diferente, porém como existem analistas apostando que em setembro começará a retirada de estímulos, e se isto acontecer, espera-se alguma indicação no comunicado.

Na quinta-feira é a vez do Super-Mário pelo ECB, onde alguns apostam ainda numa queda dos juros, e o novo Presidente do BOE Mark Carney colocar em prática suas idéias. Em seguida a publicação de todos os Purchasing_Managers_Index, onde especial atenção será dada a China, uma vez que os últimos dados parecem indicar uma retração e por último a taxa de desemprego a ser publicada na sexta-feira.

Na minha avaliação, se os resultados a serem publicados forem próximos as expectativas dos investidores, podemos esperar uma continuidade dos movimentos destes últimos meses, ou seja, dólar para cima, juros longos subindo e bolsa americana positiva, mas se os mercados começarem a derrapar, esperem por um período de realização, afinal houve altas expressivas nos últimos meses e a liquidez é baixa no verão do hemisfério norte.

Hoje vamos analisar o real, no post plano-de-férias publiquei o gráfico abaixo com as observações a seguir:

...No post comprar-ou-vender eu disse que esperava uma queda ao nível de R$ 2,15, ainda acredito nesta hipótese, cujo intervalo eu atualizo para R$ 2,17/2,13, e depois uma nova alta do dólar para R$ 2,40 (1)...Desde então o real negociou dentro de um intervalo pequeno com uma formação um pouco diferente do que eu esperava, veja o gráfico a seguir com maiores detalhes.


A linha em vermelho é o divisor de águas, se o dólar ultrapassar este ponto é bem provável que caminhamos agora para o objetivo entre R$ 2,35/R$ 2,40 (B); ou ainda uma queda até o intervalo que mencionei anteriormente ao redor de R$ 2,15 (A). Qual a minha preferência? Parece que a alternativa (B) é mais provável. Acontece que agora não se tem muito a fazer, pois comprar a R$ 2,28 para um objetivo de R$ 2,35 não parece ser um bom risco x retorno, uma vez que, o stop teria que ser colocado em R$ 2,15, ganho de 3% para uma perda de 9%, só vai valer a pena, se o caminho for o alternativa (A).

O SP500 fechou a 1.686, sem alteração; o real a R$ 2,2806, com alta de 0,53%; o euro a 1,3262, sem alteração e o ouro a US$ 1.326, sem alteração.
Fique ligado!

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