Más companhias

Quando nossos filhos entram na adolescência a preocupação aumenta, não que quando sejam pequenos mereçam menos atenção, mas é nesta faixa etária que se rebelam contra os pais, e se suas amizades não são "boas" muitos riscos podem surgir, é também nesta idade que iniciam as transgressões, testando os limites. Quem já não ouviu o argumento " mas todos meus amigos tem, ou fazem?"


Pois bem, acho que isto está acontecendo de certa forma com o nosso Governo. Presenciamos nestes últimos tempos ações absurdas tomadas por nossos vizinhos. A Argentina está um caos graças a teimosia de sua Presidenta em implementar medidas autoritárias.  A Venezuela sem comando, após o falecimento de Hugo Chaves, cujo o único objetivo paranoico era destruir os USA. E assim vai com Bolívia, Equador, talvez o único que se salva é o Chile. Aqui no Brasil temos assistido algumas medidas que de certa forma preocupam, mas ainda não comprometeram nossa saúde financeira.

Ontem foram publicados os resultados de nossas contas cambiais, e a cada publicação piora um pouco o-brasil-esta-derrapando, o déficit no mês passado atingiu US$ 8,3 bilhões e com isso este indicador em 12 meses atingiu a marca de US$ 70,0 bilhões, e não fosse os Investimentos diretos o resultado poderia ser bem pior.


O balanço de pagamentos, que mede o fluxo total de entradas menos saídas, conseguiu um honroso zero a zero, graças a conta de capital e financeira. Mas a sua trajetória é nitidamente para baixo.


Parece que de nada está adiantando as medidas para reverter situações como da nossa Indústria, e tantas outras. Outra área que também está tirando o sono de nossas autoridades é a inflação, que não dá o menor sinal de arrefecimento. Aí a "coisa pega", pois se tem uma variável que pode comprometer a reeleição de nossa Presidenta é a inflação. Ontem ela agiu sobre o recém empossado prefeito de São Paulo e "sugeriu" que as passagens de ônibus, que já deveriam ter sido reajustas em janeiro, subissem 6,7% ao invés de 13,3%. Como as empresas não vão bancar o prejuízo,  uma compensação será feita através da diminuição de impostos e outros benefícios. 

Não parece que estamos indo lentamente para o modelo Argentino de administrar? Más companhias! 

Todos estes desaforos são suportáveis, mesmo a violência sem limites a que a população vive, uma vez que a atitude ainda é: "ainda bem que não foi com ninguém da minha família". No caso das contas públicas nosso colchão é muito grande, são US$ 380 bilhões de reservas, não apostem contra! Mas como diz o ditado, "água em pedra dura tão bate até que fura".

O SP500 fechou a 1.650, com queda de 0,29%; o real a R$ 2,0438, com queda de 0,22%; o euro a 1,2939, com alta de 0,65% e o ouro a US$ 1.391, com alta de 1,68%.
Fique ligado!

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