Sinal vermelho


Hoje vou comentar os três motivos negativos segundo o analista que citei no post sinal-verde

Debate sobre o teto da dívida americana

Depois do acordo sobre o fiscal Cliff, o próximo obstáculo será o limite da dívida. Em 2011 esta situação culminou com o rebaixamento no rating da dívida americana e a queda de 10% na bolsa num espaço de três semanas.


O risco obvio é que novamente o debate esquente os ânimos e afetem os mercados. Um atenuante é que os participantes do mercado sabem que os USA não vão “quebrar”, o que resultaria num impacto agora, mais brando. Outro ponto a se considerar é que naquela época o QE2 estava terminando, enquanto agora seria suportado pelos estímulos recentes.

Lucros das Empresas

As estimativas dos analistas sobre o lucro das empresas são extremamente otimistas, representando uma alta de 14% em relação ao efetivamente realizado no ano anterior. Os riscos desta visão tão otimista podem se reverter: a) Recessão Europeia; b) Os Lucros das empresas já começaram a mostrar alguns sinais de fraqueza. O impacto de taxas de impostos mais elevadas e cortes de custos potenciais irão impactar os lucros.


Economias com baixo crescimento

Como mencionado acima, o impacto da elevação das taxas, potencial corte de custos e baixo crescimento na Europa terão um impacto provável na economia americana. Em 2010, quando Obama perdeu o controle na Câmera dos deputados, iniciou-se um período de disputas, que atrasou todo seu plano de reformas. Isto ocasionou um desaquecimento das pequenas empresas e reduziu-se a necessidade de fazer estoques, pela consequente queda das exportações e importações de bens e serviços.



O problema do crescimento tão baixo é a falta de uma “velocidade cruzeiro” necessária para um crescimento orgânico. Um cenário como este não motivam elevações de salários, nem altos níveis de rentabilidade corporativa e a prosperidade econômica.

Como a China é a 2ª economia do planeta é importante saber o que se espera por lá, no gráfico a seguir estão as expectativas de vários analistas. Mesmo que se concretize a menor delas ainda seria bom para o mundo e como consequência para o Brasil, mas como a interdependência hoje é enorme, estes prognósticos dependem dos outros países também. Difícil, não é? Vamos ficar de olho na onda B!


O SP500 fechou a 1.457, com queda de 0,32%; o real a R$ 2,0413, com alta de 0,76%; o euro a 1,3083, com queda de 0,24% e o ouro a US$ 1.658, com alta de 0,72%.
Fique ligado!



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