Twilight Zone
Twilight Zone - Crepúsculo, Zona de indefinição, é este o título do relatório produzido pelo economista do Banco Morgan Stanley, Joachim
Fels. Ele denominou assim, por entender que estamos presos, a uma expansão total
ou uma volta da recessão.
"Estas medidas são provavelmente suficientes
para impulsionar o SP500 ao maior nível desde 2007, o teste é se os BCs podem tirar a economia global dos níveis pífios de crescimentos atuais".
Hoje pela manhã fomos surpreendidos
(será?) pelo Bank of Japan, que elevou a quantidade de títulos que irá adquirir,
ou seja, mais helicópteros. E assim vamos caminhando, com ações diárias dos BCs
lançando helicópteros. Nenhum quer ficar com a batata quente na mão!
Fels prevê que os
Bancos Centrais da área do euro, China, Reino Unido e Japão, irão flexibilizar
as políticas monetárias ainda mais. Ao fazer isso, eles vão incentivar a alta
dos preços dos ativos, com o objetivo de evitar quebras, deflação e manter
algum crescimento econômico.O que eles não
conseguem fazer é substituir os políticos que terão cortes expressivos a
implementar na Europa, e diminuição de gastos e aumentos de impostos nos USA.
- David, blá, blá, blá,... É para comprar ou
vender?
É isso aí que
interessa, não tenho dúvidas, mas a situação hoje em dia não está tão clara
assim, e é o que apontam os dados técnicos, períodos positivos, e em seguida
negativos.
Vou tentar resumir o dilema
que o mundo econômico está vivendo. De um lado as economias desenvolvidas estão
num processo de diminuição de dívidas, eu venho publicando a piora da renda nestes países, de outro lado os BCs estão injetando liquidez
de forma inimaginável, para que os ativos em geral, bolsas, imóveis, subam
de preço. Num primeiro instante é isto que acontece, e podemos ver os resultados
nestes últimos anos, porém se a economia não recupera por suas próprias forças,
tende a cair mais a frente.
Acredito que existem 3
cenários para o futuro:
1) Maravilha - O crescimento volta a níveis razoáveis, a inflação sobe um pouco, mas não muito, e os BCs retiraram os estímulos sem grandes problemas;
2) Fuga - Os investidores ficam recessos com o poder de compra das moedas, e para se protegerem de uma inflação ascendente, compram "ativos reais", como ouro, Commodities, imóveis;
3) Horror - Os consumidores continuam diminuindo suas dívidas, com receio de perder seus empregos. Assim, num determinado momento, de nada vai adiantar mais estímulos monetários, e como consequência, os ativos irão despencar, uns mais, outros menos.
1) Maravilha - O crescimento volta a níveis razoáveis, a inflação sobe um pouco, mas não muito, e os BCs retiraram os estímulos sem grandes problemas;
2) Fuga - Os investidores ficam recessos com o poder de compra das moedas, e para se protegerem de uma inflação ascendente, compram "ativos reais", como ouro, Commodities, imóveis;
3) Horror - Os consumidores continuam diminuindo suas dívidas, com receio de perder seus empregos. Assim, num determinado momento, de nada vai adiantar mais estímulos monetários, e como consequência, os ativos irão despencar, uns mais, outros menos.
Avaliando a reação dos
mercados diria que a aposta no momento se encontra entre os cenários
"maravilha" e "fuga", poucos acreditam no
"horror", eu honestamente não sei qual deles vai prevalecer, mas, o
menos provável é o primeiro. Agora talvez vocês entendam, quando enfatizo que
deve-se ficar somente em ativos líquidos, ao embarcar no campo das compras, ser
rígido nos stop loss, e por último não se comprometer com nenhum dos cenários, ninguém sabe o que vai acontecer.
Twilight Zone!
O SP500m fechou a 1.461, com alta de 0,12%; o real a R$ 2,0246, com alta de 0,10%; o euro a 1,3051, sem variação e o ouro a US$ 1.770, sem variação.
Fique ligado!
O SP500m fechou a 1.461, com alta de 0,12%; o real a R$ 2,0246, com alta de 0,10%; o euro a 1,3051, sem variação e o ouro a US$ 1.770, sem variação.
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